Em junho de 2007, quando a Apple lançou o primeiro iPhone, toda a nossa rotina estava para ser alterada: tratava-se do primeiro celular que conseguiria, de fato, a popularização do uso da internet móvel.
Cerca de um ano após a divulgação da novidade, a Google seguiu a mesma linha e anunciou o seu próprio sistema operacional, o Android, que conseguiu democratizar o uso dessa tecnologia por estar presente em aparelhos de marcas mais acessíveis ao público, como a LG, a Samsung e a Motorola.
Desde então, o uso da internet se tornou muito mais frequente e dinâmico, principalmente por não precisarmos estar à frente de um computador para conseguirmos utilizar as redes sociais e acessar diversos sites em geral.
Contudo, enquanto o mundo dos Smartphones crescia de forma acelerada, com lançamentos de novos modelos de celulares praticamente em todos os meses, a velocidade da internet móvel não era satisfatória. No Brasil, por exemplo, muito usuários têm problemas com a cobertura da rede da operadora até hoje, mesmo com um sinal 4G.
Desse modo, em 2015, a Google, em conjunto com outras empresas de tecnologia, como LinkedIn, Pinterest e Twitter, lançou o AMP Project, com a bandeira “mobile first”.
A sigla AMP significa Accelerated Mobile Page (em português, páginas aceleradas para dispositivos móveis). Basicamente, são páginas da web que possuem um formato utilizado em sua versão mobile, o que simplifica o carregamento e possibilita um acesso praticamente instantâneo através de dispositivos móveis.
Dessa forma, o AMP é um projeto em código aberto, com uma arquitetura geral que visa priorizar a agilidade no carregamento das páginas. Para isso, existe um modelo padrão que conta com título, resumo, texto, autor e imagens, que torna a visualização mais leve e, portanto, mais rápida.
Um link otimizado com o AMP possibilita que o usuário comece a ler o conteúdo da página antes mesmo do carregamento ser concluído. Isso acontece pela facilidade que o AMP oferece quanto à obtenção de informações dos servidores e, também, por evitar que haja um processamento extra ao carregar fontes imprevisíveis dos sites.
O Washigton Post e o Gizmodo foram os primeiros sites a utilizar a tecnologia do AMP, em 2016. Atualmente, diversas páginas já implementaram a técnica, principalmente aqueles em que o conteúdo é prioridade, como blogs, portais de notícias, entre outros.
Segundo a Google, o AMP é uma iniciativa open source, ou seja, qualquer pessoa pode acessar o site do projeto e aplicas a configurações. A inovação pode ser empregada na home, páginas de produtos e nas páginas de buscas. Os resultados são carregamentos mais rápidos e uma experiência muito melhor do usuário com o seu site.
Não é novidade que o Google também utiliza como métrica o desempenho de uma página no quesito mobile. Hoje em dia, grande parte das pesquisas nos buscadores é feita também pelos Smartphones. Por isso, não é possível ignorar a importância de ter um site com um bom responsivo, que consiga funcionar (e muito bem) na tela de um celular.
Por essa razão, apostar na otimização do seu website também com a tecnologia AMP é imprescindível. Afinal, a cada ano que passa, o Google leva ainda mais em consideração a experiência do usuário dentro das suas páginas. Então, ter um site mais leve e com um carregamento mais ágil é muito interessante para alavancar os seus acessos diários.