Você sabia que 90% dos arquivos de imagem postados na internet estão em formato JPEG? Esse número condiz, em sua maioria, à fotos, enquanto os 10% restantes são de ilustrações ou logos em PNG ou GIF.
O JPEG sempre foi, desde a época em que a internet era mais lenta, uma ótima opção para reduzir o tamanho das imagens sem fazer com que elas perdessem uma quantidade muito alta de qualidade.
Contudo, após uma pesquisa realizada pelo Google, a empresa chegou à conclusão de que o responsável por grande parte dos travamentos e bugs das páginas eram o tamanho das páginas, que impediam um carregamento mais rápido.
Dessa forma, a solução apresentada pelo buscador foi criar um novo formato de imagens, batizado de WebP.
Como já foi dito, o WebP é um formato do próprio Google que tem como principal objetivo reduzir o tamanho das fotos sem a perda de qualidade e, dessa forma, reduzir o tempo de carregamento das páginas da web.
O funcionamento desse formato é, basicamente, muito parecido ao do JPEG. Ele consiste em dados VP8 (um codec de vídeo em código aberto) e em um container RIFF. A principal diferença para o JPEG, então, é que o WebP promete uma compressão 39% menor do que outros padrões utilizados na internet.
O Google anunciou a criação do WebP em 2010. No início, os principais navegadores, como o Mozilla e o Internet Explorer ignoraram a criação do novo formato; a justificativa era de que, mesmo com testes realizados, o WebP oferecia poucas vantagens comparado ao JPEG.
Entretanto, após alguns anos, o Mozilla voltou atrás e admitiu que realmente havia vantagens na utilização do WebP, mas isso não mudou o fato de que esse formato ainda não é popular e que não ganhou o mercado do JPEG, nem do PNG. O WebP consegue diminuir, sim, o tamanho de imagens anteriormente em JPEG (cerca de 25 a 34%, de acordo com o site Código Fonte), mas a sua popularização deverá ultrapassar diversas barreiras, como a desconfiança e a possibilidade de conter vulnerabilidades que não foram detectadas pela Google.